Tabela com o comparativo das doenças – Gripe x Resfriado x Covid-19:

CONHECENDO UM POUCO SOBRE O COVID-19

 

Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo, conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília taxonómica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales Coronavírus é uma família de vírus que causa Infecções Respiratórias. No início, seu nome foi associado à pandemia de COVID-19, doença causada por uma nova espécie de coronavírus, o SARS-CoV-2, cujos sintomas variam desde manifestações leves, como perda de olfato e paladar, até quadros mais graves, que provocam falta de ar e podem levar à morte.

Os primeiros registros do novo coronavírus no mundo ocorreram em 31 de dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. Em março de 2020, a OMS declarou que a COVID-19 se tratava de uma pandemia. Já no Brasil, o primeiro caso detectado, foi no final de fevereiro de 2020. Em quase dois anos da descoberta da doença, o número de casos no mundo, já passou dos 211 milhões de infectados, com mais de 4 milhões de mortes contabilizados pelo coronavírus. Especificamente no Brasil, o quadro atual é de 20.585.121 casos confirmados, com mais de 575.000 óbitos.

Fonte: (https://www.nytimes.com/interactive/2020/us/coronavirus-us-cases.html)

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas com COVID-19 podem ser assintomáticos ou desenvolver poucos sintomas da doença. Já aproximadamente 20% dos casos necessitam de atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e, desse número, 5% pode precisar de suporte ventilatório.

Outras cepas do vírus já haviam sido identificadas no passado e causam quadros graves de doenças respiratórias, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) H1N1, identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Formas de Transmissão e Contágio

Por vias respiratórias: através do ar e de gotículas provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados

Por contato físico direto: através de beijos, abraços e outros tipos de toque que contenham gotículas provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados

Por contato com superfícies contaminadas: através do compartilhamento de utensílios e ferramentas ou toque em maçanetas, corrimões e outros objetos que contenham gotículas provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados.

O vírus é transmitido especialmente através de gotículas lançadas no ar quando falamos, tossimos e espirramos. Além disso, é possível se contaminar pelo beijo, abraço e sexo em virtude do contato físico que ocorre nessas situações.

Sinais e Sintomas

Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado comum: febre de início súbito, acompanhada de tosse, dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Alguns podem apresentar ainda sintomas gastrointestinais.

Em casos mais graves, podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. As formas mais graves têm se manifestado em pessoa reconhecidamente vulneráveis a outros vírus respiratórios, como idosos, doentes crônicos e imunossuprimidos, porém, hoje em dia há muitos relatos de pacientes adultos jovens, que contraíram a doença evoluindo para a forma mais grave, sem possuir se quer alguma patologia ou comorbidade prévia. As crianças tendem a ter sintomas mais leves em comparação com os adultos.

Tabela com o comparativo das doenças – Gripe x Resfriado x Covid-19:


Quanto tempo o coronavírus sobrevive nas superfícies sem a correta higienização:

PLÁSTICO       PAPEL                    POEIRAS                           AÇO INOXIDÁVEL

 72 horas            24 horas               40 minutos a 2h30min                      72 horas

Cuidados e Ações Preventivas:

Inicialmente, como estratégia de cuidado e prevenção, a OMS e o Ministério da Saúde recomendavam a adoção do distanciamento social e, para os casos que apresentassem qualquer sintoma gripal, o Ministério da Saúde adotou o protocolo de isolamento por 14 dias do paciente e familiares em coabitação, hoje já se preconiza 10 dias de isolamento conforme MS e COE Estadual.

Até o momento, não há vacina para prevenção, tampouco medicamentos ou outras  terapêuticas específicas para a cura da Covid-19. No entanto, existem muitos ensaios  clínicos em andamento avaliando possíveis tratamentos, assim como, as diversas vacinas que estão disponíveis pelo mundo para imunização das pessoas, tem reduzido o agravamento da doença, após o contagio pelo vírus. Todos os profissionais, principalmente aqueles que mantêm contato direto com pessoas  que apresentam sintomas gripais, devem seguir estritamente as orientações do Ministério da Saúde e das instituições internacionais.

 

FIQUEM ATENTOS PARA O NOSSO DIA A DIA, POIS, A PANDEMIA AINDA NÃO ACABOU!!!!!

# Lave as mãos ou higienize com o álcool em gel;

# Use máscaras de proteção adequadamente, não esquecendo de realizar a troca após algumas horas de uso e realizar e a lavagem da mesma, quando esta for de tecido;

# Verifique sua temperatura regularmente;

# Evite grandes multidões;

# Nunca toque seu rosto com as mãos sujas.

Pessoas com sintomas característicos de gripes ou resfriados, a prevenção também deve ser feita, porém, com algumas particularidades.

# Use máscaras de proteção em lugares públicos ou quando for conversar com alguém;

# Ao tossir ou espirrar, use lenços de papel e, em seguida, jogue-os no lixo ou cubra a boca e o nariz utilizando o braço;

# Evite cumprimentos com abraços, apertos de mão e beijos;

# Evite visitas a entes queridos caso esteja gripado.

DICAS IMPORTANTES!

Álcool gel - O uso de álcool gel 70% é uma medida eficaz para higienização das mãos, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, deve ser considerada uma segunda opção, somente para ocasiões em que não é possível lavar as mãos com água e sabão.

Máscaras - Segundo o Ministério da Saúde, pesquisas têm apontado que a utilização de máscaras impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca no ambiente, garantindo uma barreira física que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e diminuição de casos. Nesse sentido, sugere-se que a população em geral utilize máscaras ao sair de casa, não só pessoas com sintomas gripais. A partir desse cenário, recomenda-se que a população possa produzir as suas próprias máscaras caseiras, utilizando tecidos.  O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e o nariz e que esteja bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. Ao utilizar máscaras é necessário seguir as seguintes boas práticas de uso, remoção e descarte destes materiais.

ENFº. REGINALDO LUCEIRO VALADÃO

 

ESPECIALISTA EM GESTÃO DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA





Fonte:


https://covid.saude.gov.br https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf

https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manejo_clinico_covid-19_atencao   especializada. pdf

Categoria:Politicas Públicas

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