DIA DA MULHER BRIGADIANA
18 de junho é uma data especial. O dia da policial militar feminino. Prevista na lei estadual nº 15.213/, de 2018, homenageia nossas guerreiras ao comemorar o aniversário de Olmira Leal de Oliveira, a cabo Toco. Primeira mulher a ombrear pela defesa de seus ideais nas fileiras da corporação. Em 1986, dois anos antes de morrer, já reconhecida como heroína deste estado, ela foi homenageada pela primeira turma de soldados femininos da Brigada Militar.
E desde 1986 até os dias atuais, a farda brigadiana conheceu e se reconheceu cada vez mais no toque feminino de mulheres idealistas, guerreiras, vocacionadas e abnegadas. Sem deixar de serem mães, companheiras, esposas e amigas, essas mulheres demonstram a todo instante como são essenciais no cotidiano da Brigada Militar junto à sociedade gaúcha. Uma construção permeada de lutas e conquistas, de renúncia e dedicação, numa história plena de heroísmos. Das primeiras companhias de policiamento feminino até hoje, onde já não se distingue mais homens e mulheres no cumprimento das mais diversas missões e funções institucionais, no planejamento ou no front.
Assim, nos orgulhamos de, pouco mais de três décadas depois do ingresso da primeira turma de oficiais femininos, já termos uma mulher no alto comando da Brigada Militar, mostrando a força da mulher gaúcha, da mulher de farda, da mulher brigadiana.
Neste 18 de junho, infelizmente, choramos a perda de nossa querida colega de farda, Soldado Liliane Silveira Quintana. Mãe, esposa, amiga. Soldado da Brigada Militar. Mais uma guerreira que tomba no cumprimento do seu dever. Que lutou até o fim. Seu sorriso e sua garra, agora, se juntam às forças divinas que zelam por todos nós.
Como a Cabo Toco, que enfrentou inúmeras batalhas ao longo de sua vida, as mulheres da Brigada Militar prosseguirão. Em frente. Em marcha, pela paz e pela cidadania. Mulheres que vestem esta farda histórica e levam a bandeira do Rio Grande do Sul no braço, que arriscam a vida todos os dias na defesa indiscriminada da sociedade, não merecem nada menos do que o maior respeito e admiração de todos nós. Avante, Brigadianas!
Creditos do texto : Cap Oscar Besi Filho